terça-feira, 25 de novembro de 2008

novas postagens

Olá, caros leitores.
Na dança de final de semestre o blog está solitário. Em breve haverá novas postagens, mas só para não ficármos no vazio, segue a minha frase de abertura dos meus cursos, na qual acredito.

O conhecimento é o único bem que possuimos e que ninguém reclama herança nem há hipoteca.

sábado, 8 de novembro de 2008

Expectativa e ansiedade diante do novo

O início e a reta final de qualquer curso acadêmico são encarados de duas maneiras diferentes e contraditórias. A primeira trata-se daqueles que vêem esse início como um momento de grandes expectativas e ansiedade para aprender logo: o segundo momento, o conclusivo, é vivenciado como um processo isolado, como “fim de feira”, que deve ser concluído a qualquer preço, o que vale é a liquidação. Outro modo bem diferente de encarar a realidade acadêmica é experenciá-la, assumindo postura daqueles que entendem que um curso é construído no dia-a-dia, com o seu caráter de sistematização e síntese entre a sua trajetória e a sua experiência profissional.
A rigor, toda atividade humana decorre dentro de um processo dialético entre teoria e prática. Diz-se com precisão que “prática sem teoria é cegueira e teoria sem prática é paralisia”, ambas, unificadas, fazem parte do todo da ação humana, constituindo a práxis: ação refletida, com significação e objetivos conscientes pelo sujeito humano. Há uma assertiva irrefutável: se o ser humano não pensa, não reflete sobre o que ele faz, como faz e para que faz, alguém o fará por ele, transformando-o em um dócil servo, ou então suas ações não serão efetivas e conseqüentes.
O Projeto de Pesquisa, a Monografia, ou algo equivalente, dependerá dessa concepção e opções prévias a respeito da reta final do curso. Todo trabalho conclusivo de graduação deve caracterizar-se pela revisão sistemática e pelo aprofundamento da própria experiência profissional, à luz do seu aprendizado acadêmico. Não se trata de cumprir a qualquer preço uma exigência institucional, mas de demonstrar formalmente a capacidade de uma intervenção científica no campo profissional; é a oportunidade de comprovar a competência teórico-organizacional para desenvolver um trabalho planejado e consistente, superando o senso comum inconseqüente e o pragmatismo imediatista. Quando se chega ao trabalho de conclusão de curso, é evidente que essa etapa exigirá do graduando uma postura de firmeza e determinação, valorizando a contribuição sócio-acadêmica da sua produção intelectual. Além disso, o investimento pessoal na elaboração esmerada do trabalho final será de suma importância para o currículo e, por conseguinte, para o futuro profissional.