terça-feira, 21 de outubro de 2008

Síndrome da folha em branco (1)

Quem nunca sofreu da síndrome da folha em branco ou se se quiser, de uma tela em branco? O poema que se segue brotou num desses dias em que eu precisava escrever e nenhuma idéia surgia. Cansada de olhar para o papel relaxei e resolvi escrever sobre o que sentia: falar do medo, de um momento em que ele chega mais forte, desta mistura de luz e sombra e o resultado vos apresento.

Lusco-fusco

Momento de passagem – transição.
O dia termina.
A luz do dia se mistura, vem a sensação do mergulho nas trevas.
Não há trevas, nova luz emerge.
A noite tem seu brilho, diferente,
A lua,
As estrelas...
Outra luz,
Diferente.
Não há trevas, mas fusão de cores,
Nascimento de outra realidade.
Passagem, fusão, lusco-fusco.
Nova realidade!
Outra luz e ciclicamente
Sol e lua,
Universo.
Fluxo-refluxo, nada mais!
A vida prossegue.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei muito!

Gosto muito desta mistura de luz e sombra que é o ser humano.

Lister.

Anônimo disse...

bem aventuradas folhas em branco
que fizeram surjir tao belas palavras
as palavras todos conhesem
juntalas de tal forma como voce fes
é a diferensa